segunda-feira, 3 de maio de 2010

2º dia.

Hoje fui a um almoço de anos da filha dum casal amigo dos meus pais, no Miracorgo (um hotel cá da cidade que serve almoços com buffet). Antes de sairmos de casa, consegui ainda vir ao pc, às escondidas, meter uma música nova no mp3, que ouvi há coisa de dois ou três dias atrás e me encantou x3 para quem estiver interessado, a canção é da Yui Makino e chama-se "Madokashii no Sekai de Ue de". Não sei bem explicar que senti ao ouvir essa música, mas fez-me sentir como se eu fosse alguém neste mundo.

Adiante, depois de chegar ao hotel e cumprimentar toda a gente, passei grande parte do almoço numa outra distância, e só "acordava" quando me ia servir. Nesses poucos momentos em que eu "acordava", dei por mim a rir-me, só encontrava pessoas conhecidas (sim, eu, a encontrar pessoas conhecidas num sítio daqueles!). Encontrei uma amiga da minha mãe, um professor da minha antiga escola que me safou algumas vezes quando me metia em alhadas à conta do cartão da escola (claro que eu me metia em alhadas, olha logo quem xD), o meu primeiro amor dos tempos de criança (hoje penso "como pude eu gostar disto por duas vezes, como?" e desmancho-me a rir xD) e um rapaz que parece um clone do caracol-feio, só que com o cabelo mais claro (tão clone é, que um dia me viu no autocarro e me ficou a mirar, tal e qual à lá caracole-feiô. Já agora, falando na dita cuja personagem, ele morreu? Já não o vejo há.. meses ^^). Para além disso, ainda estive a apreciar as modas, há mulheres que se consideram as mais finesses da cidade e tanto gostam de se arranjar que acabam por ficar ridiculamente ridículas. E eu tenho tão bom olho para apanhar dessas coisas que uma vez reparei que uma pessoa tinha apertado o brinco ao contrário xD mas por acaso desta vez não encontrei muitas coisas para me fazerem rir.. tirando que vi uma mulher com umas sandálias feias e com uns graaaaaandes saltos e ela com os dedos de fora.

Durante o almoço, senti muita coisa. Calma e ansiedade. Paz e desassoseego. Felicidade e infelicidade. Presente e ausente. Confiante e insegura. Protegida e abandonada. Dava por mim por vezes com o olhar vago, perdido, "presa" naquela cadeira e a querer sair dali em vez de comer.

Já cá fora, sentia-me pequenina, indefesa, desprotegida, fora da minha casca. E o vento a soprar-me nos cabelos. Senti que o vento me ia levar e eu queria voaaaar, sair dali, voar para bem longe, sem parar, sentir-me livre, leve, feliz. Mas em vez disso fiquei onde estava.

A vida é assim. Não há nada que possamos fazer. Aguentar e calar, um dia tudo irá acabar, ou assim o esperamos.

E pronto, basicamente é isto, não tem grande lógica mas queria escrever sobre isso. Aproveitem e riam-se mas é com o início do post, sempre tem mais sentido que o resto.

~ Tabi wo hajimeru
Ganbatte, Sakura, zettai daijoubu! ~

(não tenho bem a certeza se o que escrevi tá certo)

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